A cidade do Cabo, com cerca de três milhões de habitantes, foi fundada pelo comerciante holandês Jan Van Riebeeck, em 6 de abril de 1652, na zona do Cabo da Boa Esperança. Os ingleses ocuparam a cidade em 1795 e depois de breve período de domínio holandês, tornou-se a Colônia Britânica do Cabo. Hoje é a capital legislativa da África do Sul e capital da Província do Cabo Oriental.
Comparada ao Rio de Janeiro no quesito beleza, a cidade é um caldeirão de culturas, etnias, paisagens, e integra a seleta lista das seis cidades mais bonitas do planeta, de acordo com o Guiness Book, o livro dos recordes.Famosa pela rica paisagem e infra-estrutura comparável às maiores cidades do mundo, nos convida a diferentes passeios, praias paradisíacas, lindas montanhas com cascatas, vinícolas, igrejas góticas e construções vitorianas, no campo ou nas vinícolas.
A história da cidade é contada nos museus, e o Apartheid, ideologia da segregação racial, deixou marcas evidentes. Os bairros são divididos entre muçulmanos, judeus, negros, brancos africanos e outros grupos, que preservam com orgulho seus costumes.
Uma das principais atrações é a "Cape of Good Hope Nature reserve", uma reserva natural famosa. Pelo caminho, o turista verá zebras, macacos, avestruzes e mais de 150 espécies de aves.A "Table Mountain" é a atração turística mais famosa da Cidade do Cabo. Você poderá chegar ao topo da montanha em poucos minutos, em um teleférico. A vista da cidade é de tirar o fôlego.
A "Robben Island é um dos lugares históricos da África do Sul, declarado monumento nacional , tombado pela Unesco, antiga prisão dos oponentes do regime Apartheid. O local tornou-se notório por manter o presidente Mandela mais de duas décadas como prisioneiro.
O Cabo da Boa Esperança é rico por uma curiosidade geográfica: é exatamente o ponto de encontro de dois oceanos, Atlântico e Índico.
As praias da cidade são lindíssimas e, enquanto as águas do Atlântico são congelantes, as praias do Índico são mais agradáveis. Geralmente você vê a praia lotada, mas pouca gente dentro do mar. A praia de Camps Bay, réplica da francesa St Tropez, é a mais popular e mais chique, cheia de gente bonita.
Não deixe de desfrutar do bom vinho que a África do Sul oferece. Espalhadas por todas as regiões, fora da Cidade do Cabo, as vinícolas são muito bem estruturadas e possuem circuitos (com mapas e informações sobre cada tipo de uva) pré-estabelecidos, prontinhos para você aproveitar. Em Stellenbosch, talvez a maior, foi criada a uva pinotage, exclusiva da África do Sul, O vinho é de primeira!
Recomendo aos turistas um pouco de cuidado ao sair à noite. Realmente o clima é hostil, mas nada que alguém que já foi ao Rio Janeiro ou São Paulo não conheça. Há pedintes e favelas. Por isso, o melhor a fazer é andar de táxi. Fique atento e sempre pergunte aos atendentes do hotel quais as áreas que não são aconselhadas, coisas que turistas não sabem, porém, os locais sabem muito bem.
O clima da cidade do Cabo é bem diferente do que estamos acostumados para uma cidade praiana. Sua localização geográfica está exatamente no meio de uma corrente de ar que vem da Antártida, ou seja, mesmo em dias ensolarados, o vento faz a temperatura baixar. Portanto, se informe bem sobre as estações para não ter surpresas.
Na cidade podemos encontrar os melhores restaurantes internacionais da África do Sul, que oferecem culinária alemã, francesa e inglesa, mas principalmente os pratos de influência malaia. Frutos do mar e peixes frescos fazem parte de alguns pratos servidos na região. A população da cidade come bastante carne vermelha e carne de caça. Mas tome cuidado, porque muitos colocam pimenta na comida e é bastante forte!
Os brasileiros são muito bem recebidos, o povo é colorido, hospitaleiro, organizado e preocupado com o turismo e não é necessário ter um bom inglês. Quem se aventurar a viajar sem guia, mas tiver um nível médio, certamente sobreviverá!
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
- Brasileiros não precisam de visto para entrar na África do Sul a turismo para permanência de até 90 dias.
- É necessário certificado de vacinação contra febre amarela e, importante, possuir passagem de volta. Por lei, o passaporte tem de ter duas páginas (no mínimo) inteiramente livres e em branco. Se o passageiro não estiver com o passaporte nessas condições, não entrará no país.
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